Em 2900 a.C., os mortos egípcios eram enterrados com jarros de óleo perfumado. A natureza desses antigos óleos é ainda um mistério, mas sabe-se que, mil anos depois, os egípcios se aventuraram por toda parte em busca de essências. Ali, os perfumes e ungüentos para untar o corpo eram preparados em laboratórios dentro dos templos. No templo de Hórus, iniciado por Ptolomeu III, em 237 a.C., várias inscrições sobre as paredes do laboratório mostravam como os perfumes e os óleos para rituais eram preparados. Alguns odores ali criados levavam até 6 meses para maturar e eram usados pela nobreza. Para perfumar o corpo, os egípcios colocavam uma massa de gordura perfumada no topo da cabeça ou sobre uma peruca. Durante a noite, a gordura dissolvia-se, cobrindo a peruca, as roupas e o corpo com uma camada oleosa bastante perfumada.A destilação da água de rosas e outros perfumes foi uma descoberta islâmica do século IX. Os árabes e persas contribuíram para o desenvolvimento da perfumaria. O descobrimento do álcool como veículo para o perfume ocorreu no século XIV. Na Idade Média, o perfume tornou-se até uma necessidade. Em vez de banho, o pessoal preferia se encher de perfume. No século XVII, o rei francês Luís XV chegou a ordenar que se usasse um perfume diferente a cada dia.A invenção da água de colônia, solução alcóolica de essências de bergamota, de limão e de lavanda, foi inventada pelo barbeiro italiano Jean-Baptiste Farina em 1709, na cidade de Colônia, na Alemanha. A fragrância fez um enorme sucesso em toda Europa e principalmente entre os soldados franceses que estavam servindo na cidade durante a Guerra dos Sete Anos.