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 O processo de efetiva ocupação da América pelos europeus a partir do século XVI foi ocasionado, inicialmen­te, pela necessidade desses povos em traçar novas rotas para tornar mais acessível o comércio das espe­ciarias, termo atribuído a mercadorias caras e difíceis de serem obtidas e usadas para temperar comida.

 No velho continente, as espe­ciarias eram impres­cindíveis por compo­rem os conservantes de alimentos e por se­rem utilizadas como remédios, afrodisíacos, temperos, perfumes, incensos etc.

 As quatro mais valorizadas na­quele tempo eram a pimenta-do-reino, o cravo, a canela e a noz-mos­cada. De acordo com Nepomuceno (2005), essas especiarias “eram moedas de troca, dotes, heranças, reservas de capital, divisas de um reino. Pagavam serviços, impos­tos, dívidas, acordos e obrigações religiosas”

As susbstancias da especiaria 

Pimenta do reino:

Piperina – substância responsável pelo sabor picante. Foi extraída pela primeira vez em 1877 e sintetizada em 1882

 

Cravo-da-índia:

Eugenol – substância que caracteriza o odor. Obtida de dife­rentes fontes naturais e sintetizada em 1919.

Canela:

Aldeído cinâmico – substância responsável pelo odor carac­terístico da canela. Foi sintetizada em 1884.

Noz-moscada:

Miristicina – substância responsável pelo sabor e odor característico da noz-moscada. Isolada em 1907 e sintetizada em 1939.

A Química das especiarias 

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