O famoso Banho-Maria, utilizado até hoje quer seja para um simples cozimento em nossas casas ou como sofisticados banhos termostáticos nos laboratórios, tem mais de 1700 anos de história.
Originalmente, este equipamento foi concebido no ano de 300 depois de Cristo aproximadamente, por uma alquimista egípcio-caldaica de nome Maria - A Judia. Maria desenvolveu vários equipamentos para sublimação, destilação, decantação e separação de materiais, utilizados na constante busca dos alquimistas pela pedra filosofal - capaz de transformar qualquer metal, impuro, em ouro alquímico, puro.
O banho-Maria
Maria, a judia, foi a mulher que mais se destacou na alquimia. Mas há um mistério a cerca de seu nome. Também conhecida por Profetisa, teria sido a irmã do Moisés bíblico. Ela estudou o enxofre (que era o elemento fogo). Algumas de suas falas foram: “uma pedra que não é pedra” e “tão comum que ninguém a consegue identificar”. Ela relatou que Deus lhe revelou uma maneira de calcinar cobre e enxofre e daí produzir ouro. O enxofre era tirado de disulfeto de arsênico, que era encontrado em minas de ouro. Talvez dessa história tenha surgido a idéia de transmutação de metais menos nobres em ouro. A descoberta do ácido clorídrico é atribuída a essa mulher, além de dois aparelhos de destilação, com duas ou três saídas para destilados - o Dibikos e o Tribikos - e ainda um aparelho de sublimação.