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O conceito de afinidade foi, por muito tempo, um dos mais fundamentais da química em termos de promoção do desenvolvimento do conhecimento químico.

As mais antigas explicações para a ocorrência de interações entre substâncias foram propostas por filósofos gregos como Empédocles e Hipócrates (séc. V a.C.). Eles atribuíam aos elementos capacidades humanas de amor e ódio. Isso significa que eles acreditavam numa ‘força impulsionante’ como a causa efetiva das transformações.

Ainda entre os gregos, Aristóteles (séc. IV a.C.) discutiu os fatores que poderiam influenciar na ocorrência das transformações, identificando diferenças e similaridades (afinidade) entre os materiais envolvidos e também a interação física de um material com o outro.

Nas explicações newtonianas, todos os fatos relevantes eram mecânicos e materiais — a matéria era constituída de partículas que diferiam em forma, tamanho e no poder de exercer forças.

Em 1850, Archibald Scott Couper começou a distinguir entre ‘graus de afinidade’, uma característica de um elemento capaz de se combinar com outro em várias proporções e ‘afinidade seletiva’, a afinidade de um dado elemento por vários outros.

Robert Boyle, considerava que a afinidade era resultado de formas apropriadas das partículas que lhes permitiam aderir umas às outras.

O conceito de  afinidade Química no decorrer do tempo

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